Parlamento cobra urgência na restauração da paz em Manipur.




 

O Parlamento Europeu tomou uma importante posição ao aprovar uma resolução que insta o governo indiano a agir com urgência para restaurar a paz no estado de Manipur, no nordeste da Índia, diante do crescente conflito tribal. A situação tem gerado tensões entre as tribos hindus Meitei e cristãs Kuki-Zo da região.

A violência ocorrida em maio resultou em um triste saldo de mais de 120 mortes, além do deslocamento de cerca de 50.000 pessoas e a destruição de mais de 1.700 casas e 250 igrejas. O grupo de direitos humanos ADF International informou sobre os confrontos, com as comunidades Kuki-Zo acusando duas organizações comunitárias Meitei, Arambai Tenggol e Meitei Leepun, de incitar a violência.

O Parlamento Europeu tomou uma importante posição ao aprovar uma resolução que insta o governo indiano a agir com urgência para restaurar a paz no estado de Manipur, no nordeste da Índia, diante do crescente conflito tribal. A situação tem gerado tensões entre as tribos hindus Meitei e cristãs Kuki-Zo da região.

A violência ocorrida em maio resultou em um triste saldo de mais de 120 mortes, além do deslocamento de cerca de 50.000 pessoas e a destruição de mais de 1.700 casas e 250 igrejas. O grupo de direitos humanos ADF International informou sobre os confrontos, com as comunidades Kuki-Zo acusando duas organizações comunitárias Meitei, Arambai Tenggol e Meitei Leepun, de incitar a violência.

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A resolução aprovada pelo Parlamento Europeu foi adotada com grande maioria e pressiona o governo indiano a combater a impunidade dos responsáveis pela incitação à violência, cumprindo suas obrigações internacionais de direitos humanos. Ela também destaca preocupações sobre políticas divisivas com motivações políticas que promovem o majoritarismo hindu e um aumento na atividade de grupos militantes.

Além disso, há relatos de envolvimento partidário das forças de segurança em assassinatos, o que tem aumentado a desconfiança nas autoridades. A resolução exorta todos os lados a exercerem moderação e pede aos líderes políticos que cessem declarações inflamatórias e atuem de forma imparcial na mediação das tensões. Também é solicitado que aqueles que criticam o governo não sejam criminalizados.

Em resposta, o governo indiano classificou a resolução como um “assunto interno” e acusou o Parlamento Europeu de interferir em questões domésticas. O Ministério das Relações Exteriores da Índia afirmou que as autoridades do país estão cientes da situação em Manipur e estão tomando medidas para manter a paz, a harmonia, a lei e a ordem.

O jornal indiano The Hindu escreveu em um editorial que, em um mundo interconectado, a Índia não pode ignorar o escrutínio por parte de outras nações. Ele salientou que, como um país que busca maior integração econômica e que promove valores democráticos, liberais e plurais, a Índia deve ser aberta ao diálogo e à atenção internacional.

A ADF International, em Bruxelas, expressou apoio à resolução, instando a Índia a tomar medidas rápidas para restaurar a calma e facilitar diálogos inclusivos com a sociedade civil e as comunidades afetadas. A organização também destacou a atual crise de liberdade religiosa em Manipur, enfatizando a necessidade de revogar leis e políticas que prejudiquem a liberdade religiosa.

Durante o debate prévio à resolução, membros do Parlamento Europeu expressaram preocupações sobre o estado das minorias religiosas na Índia, apontando para ataques organizados contra cristãos que resultaram em destruição e perda de vidas.

FONTE;GOSPEL PRIME

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